Mundo Novo

Neste estranho mundo novo em que agora vivemos, por vezes viajamos pelas memórias guardadas e deixamo-nos encantar pelas recordações de épocas plenamente vividas, ganhando animo para a construção do futuro.

 

Quando começamos a aventura da Promoslot em que tanto havia para descobrir e a informação não estava propriamente disponível como nos dias de hoje, só o nosso grande entusiasmo e a entreajuda de muitos foi permitindo a evolução constante que nos trouxe até aqui. 

Pode mesmo dizer-se que o ambiente de descoberta permanente fazia com que as longas horas de convívio e de experimentação voassem sem que dessemos por elas. Sabemos que agora é frequente dizer que parece que o tempo passa mais depressa, mas então e agora quando estamos a fazer uma coisa que gostamos não existe isso do "tempo".

De facto, comparando com agora, sabia-se muito pouco, o material não era fácil de arranjar, as ferramentas e demais equipamento eram básicos e portanto faziam-se algumas asneiras e ia-se aprendendo com os erros. Mas o caminho da descoberta foi muito gratificante e assim se foi alicerçando a "nossa cidade".

Entre os muitos tesouros com que o Rui Queirós nos tem brindado ao longo dos anos encontrei uma imagem notável, criada por ele nessa distante época  para uma pequena publicação que tinhamos então e que remete na perfeição e até com bastantes pormenores para o que era então a nossa vida na Cidade do Slot, ou seja a Promoslot.

 

Na nossa primeira pista, que tantas emoções fortes nos proporcionou, certamente que a qualidade de construção não seria 5 estrelas, mas funcionava bem e tinha já algumas características que viriam sempre a ser procuradas nos traçados seguintes. Referimo-nos a pormenores do traçado que tentavam que o apuro da condução fosse tanto ou mais importante que as especificações do carro. Se o "relevê" que era moda na altura, nada interessante trazia pelo que depressa foi abandonado, já o gancho que se lhe seguia rápidamente se tornou uma curva de eleição.

Como havia alguma diferença de cota entre a entrada e a saída, sobretudo na pista 5, assustava um pouco mas passava-se tanto melhor quanto mais depressa se curvasse. Isto fazia com que quem hesitasse ou estivesse em dia não perdesse muito tempo.

Como em tudo na vida fomos acumulando conhecimentos, trocando ideias com quem sabia mais, mas também contribuindo com as nossa descobertas.

E olhando para trás, para esse percurso cheio de vivências podemos hoje dizer que o Mundo do Slot continua a evoluir, claro que bem mais depressa fruto da facilidade de comunicação e a um numero de praticantes cada vez mais variado e espalhado pelo mundo.

Nesta pausa que todos tivemos que fazer, muita gente tem apresentado as suas memórias, as suas pistas, as oficinas e o seu material antigo a par das preparações novas para o regresso à vida das nossas cidades do slot.

E vou recorrer mais uma vez ao trabalho do Rui Queirós para cristalizar estas ideias que ao dar cor à antiga Cidade do Slot nos traz para os dias de hoje, bem assentes nas memórias do passado e com a certeza de um futuro bem colorido e brilhante.